Sinto-me usado
Traído e usurpado
Sinto-me enganado
Explorado e vencido
Sinto-me
Sinto meus dedos
Apontar o meu senhor
E como um cavalo
Com as próprias mãos
Colocar a sua sela
Sinto-lhe
Chicotear-me
sinto
Me auto flagelar
Vejo, enxergo
Ouço obedeço
Não ouso
Porem vez ou outra
Descordo.
Sinto
Grito em silencio
Vejo meu dedo
Apontar o meu senhor
Mas fico tranqüilo
É inevitável
E como todo mal
Passa
Passa e passa
Geração após geração
Movido pelo conformismo
Da inevitável estupidez de ser
Um grandioso eleitor
Sinto muito
Mas no amanhecer
Não passarão de sentimentos
05/10/2008
Traído e usurpado
Sinto-me enganado
Explorado e vencido
Sinto-me
Sinto meus dedos
Apontar o meu senhor
E como um cavalo
Com as próprias mãos
Colocar a sua sela
Sinto-lhe
Chicotear-me
sinto
Me auto flagelar
Vejo, enxergo
Ouço obedeço
Não ouso
Porem vez ou outra
Descordo.
Sinto
Grito em silencio
Vejo meu dedo
Apontar o meu senhor
Mas fico tranqüilo
É inevitável
E como todo mal
Passa
Passa e passa
Geração após geração
Movido pelo conformismo
Da inevitável estupidez de ser
Um grandioso eleitor
Sinto muito
Mas no amanhecer
Não passarão de sentimentos
05/10/2008
2 comentários:
caracaaaaaa vei....passou tudo que todos sentimos...muito inteligente!!!
pois é, há muito queria fazer uma poesia sobre isto...depois de trabalhar como mesario nessas eleições deu pra perceber mais de pertinho essa podridão!
Postar um comentário