domingo, 21 de junho de 2009

Em outras palavras

Meu diabo
Anjo torto
Tentação
Pecado

Meu sarcófago
Minha dor
Meu mal
Serpente
Veneno

Ferida aberta
Perversão

Minha amante
Minha puta
Meu dopante
Mau costume
Meu medo
Insegurança
Perdição
Invasão

Minha culpa
Meu desejo
Traição
Meu segredo
Minha gata
E cadela

Meu erro
Meu rancor
Meu libido
Minha lembrança
Minha insônia...

Dorme
Eu te amo
poesia:Saulo henrique

Titulo sigiloso*


16/06/09


Nada mais importa
A lembrança vem e passa
Depois de tanto tempo
Iremos reprisar aquele filme
Não precisamos mais fingir
Esconder o prazer

Não precisaremos mais de tanto
Agora tudo que queremos
Da luxuria do real prazer até
Instintos, impulsos mais obscuros
Nada há mais a se preocupar
Erros pra errar, regras pra quebrar.

No amargo da língua
As garras que me arranham
Dedos, mãos, beijos percorrem.
Inexplicavelmente as palavras se calam
No medo talvez
Esconde o segredo, que não quero pensar.

Não quero desvendar
As verdades
Desse labirinto
Inconsciente
Não quero navegar
Entre seus sentimentos

treis de março. . .

Sem aviso prévio...
Fiz-me furação...
Pra te arrastar
Carregar-te comigo
Te fazer ir ao céu.
Pra destruir
Toda idéia de solidez
Sobre a minha imagem
Manchada pelos meus erros
Passos andados
Corações pisoteados
Afastar os fantasmas
De meu passado
Minha lenda
Será contada aos avessos

E como o nascer do sol
Reconstruir –me
Em troca me darei de presente
Pra você

E tu verás em meus olhos
Que não foi a toa
Cada loucura
Cada dor, cada riso.
Tanta ousadia, tanto risco.

Fiz-me furacão
Derrubando tudo pela frente
E tu verás
Que não foi a toa
Cada loucura
Cada dor, cada riso.
Tanta ousadia, tanto risco.
Poesia...
Me encontrei
refletindo À toa
Com a deusa da memoria
Sociedade oral
Versos feitos dos herois
deuses
De cantoCujo coro
Confunde a função
Como uma função
aos poetas
. . .