domingo, 21 de junho de 2009

Titulo sigiloso*


16/06/09


Nada mais importa
A lembrança vem e passa
Depois de tanto tempo
Iremos reprisar aquele filme
Não precisamos mais fingir
Esconder o prazer

Não precisaremos mais de tanto
Agora tudo que queremos
Da luxuria do real prazer até
Instintos, impulsos mais obscuros
Nada há mais a se preocupar
Erros pra errar, regras pra quebrar.

No amargo da língua
As garras que me arranham
Dedos, mãos, beijos percorrem.
Inexplicavelmente as palavras se calam
No medo talvez
Esconde o segredo, que não quero pensar.

Não quero desvendar
As verdades
Desse labirinto
Inconsciente
Não quero navegar
Entre seus sentimentos

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